Se você trabalha em um centro de diagnóstico por imagem (CDI) ou faz a gestão de uma clínica radiológica, sabe bem como a demanda por laudos mais detalhados e condutas clínicas assertivas só aumenta. A boa notícia é que investir na radiologia especializada pode te ajudar a lidar com esses desafios!
O que é, na prática, a radiologia especializada?
A Radiologia especializada é o aprofundamento em áreas específicas da radiologia médica. É quando o profissional deixa de olhar “o todo” para se dedicar com mais profundidade a um sistema do corpo ou grupo de patologias.
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Esse olhar técnico e direcionado permite diagnósticos mais precisos, mesmo nos casos mais difíceis. E, claro, exige do médico radiologista não só domínio técnico das imagens, mas também familiaridade clínica com aquilo que está analisando.
6 tipos de radiologia especializada
Segundo a American Board of Radiology (ABR), o médico radiologista pode se especializar em:
1. Radiologia intervencionista
Nessa especialidade, o médico radiologista vai além da análise das imagens: ele também realiza procedimentos terapêuticos, guiado por tecnologias de imagem em tempo real.
Por meio de técnicas pouco invasivas — como a inserção de cateteres, stents ou angioplastia — é possível tratar obstruções, controlar sangramentos ou até destruir tumores, tudo isso com mais segurança e menor tempo de recuperação para o paciente.
Os órgãos-alvo dessas intervenções incluem o tórax, o abdômen, a pelve e os membros.
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2. Neurorradiologia
A neurorradiologia é uma subárea de radiologia especializada voltada para a investigação por imagem do sistema nervoso, tanto central quanto periférico. Isso inclui estruturas complexas como cérebro, medula espinhal, nervos, coluna vertebral e até mesmo os seios da face.
O profissional neurorradiologista é quem analisa exames detalhados para detectar alterações neurológicas que, muitas vezes, passam despercebidas em análises mais gerais.
Ele utiliza não só a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM), como também métodos mais específicos, como a angiografia cerebral — que permite visualizar a circulação nos vasos do cérebro — e a mielografia, voltada para o estudo do canal medular.
Essa especialidade é fundamental para o diagnóstico preciso de várias condições neurológicas: doenças degenerativas (como a doença de Alzheimer e esclerose múltipla), epilepsias, tumores cerebrais, acidentes vasculares cerebrais (AVCs), traumatismos cranianos e malformações vasculares, entre outras.
3. Radiologia Nuclear
A radiologia nuclear é uma subespecialidade que se diferencia por olhar o corpo de uma forma funcional, indo além das imagens anatômicas tradicionais. O princípio aqui é o uso de radiofármacos — substâncias que emitem pequenas quantidades de radiação — para mapear e analisar processos fisiológicos em tempo real.
A radiologia especializada nuclear tem papel essencial em áreas como a oncologia, cardiologia e endocrinologia.
Entre as técnicas mais utilizadas estão:
- SPECT/TC (Tomografia Computadorizada por Emissão de Fóton Único) – combina imagem funcional e anatômica em alta definição;
- PET/TC (Tomografia por Emissão de Pósitrons) – muito utilizada na avaliação e estadiamento de diversos tipos de câncer.
4. Radiologia pediátrica
A radiologia pediátrica é uma área altamente especializada que combina técnicas de imagem com um olhar atento às fases do desenvolvimento infantil.
O foco está no diagnóstico e acompanhamento de alterações específicas da infância — desde anomalias congênitas até doenças que podem ter impacto ao longo da vida adulta.
Esse profissional atua com exames voltados para bebês, crianças e adolescentes, utilizando tanto métodos diagnósticos tradicionais quanto procedimentos intervencionistas, sempre adaptados às necessidades e características dessa faixa etária.
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5. Medicina da dor
É voltado para profissionais que desejam lidar com pacientes que convivem com diferentes tipos de dor — sejam elas aguda, crônica ou relacionada ao câncer.
O médico radiologista especialista é responsável por oferecer cuidados tanto em ambientes hospitalares quanto em atendimentos ambulatoriais, acompanhando o paciente ao longo do tempo e ajustando o plano terapêutico conforme a evolução do quadro.
Além da realização de procedimentos quando indicados, o profissional também atua de forma integrada com outros membros da equipe de saúde.
6. Medicina paliativa
Profissionais especializados em cuidados paliativos têm como missão aliviar o sofrimento de pacientes com doenças graves ou terminais.
Dentro da radiologia, essa atuação se traduz no suporte diagnóstico e na realização de intervenções minimamente invasivas que proporcionam conforto e controle de sintomas.
Exemplos incluem drenagens de líquidos e suporte em decisões clínicas relacionadas à imagem.
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Imagem: Freepik/The Yuri Arcurs Collection