Escolher uma máquina de tomografia para o seu CDI pode parecer complicado, mas essa é uma ótima oportunidade de melhorar o atendimento dos pacientes.
E como a demanda por exames é cada vez maior, essa decisão pode trazer algumas dúvidas comuns.
Neste post do blog, vamos trazer algumas dicas para tornar essa escolha ainda mais fácil.
9 dicas para escolher a melhor máquina de tomografia para você
Antes de decidir comprar uma máquina de tomografia, é preciso prestar muita atenção nos detalhes a seguir:
1. Espaço e Infraestrutura
Antes de comprar o tomógrafo, é importante conferir se a sua clínica tem o espaço e a infraestrutura necessários. Isso inclui tanto a área física quanto o sistema elétrico e as necessidades de resfriamento do aparelho. Fazer essa avaliação antes evita dores de cabeça e problemas na operação.
2. Número de cortes
O número de “cortes” (ou canais), que significa a quantidade de fatias que o tomógrafo pode capturar por rotação, afeta a capacidade dele realizar diferentes tipos de exames de imagem.
Atualmente, esses cortes variam entre 4 canais (mais básicos) até 640 (mais sofisticados). Entenda um pouco mais sobre os principais:
Modelos de 16 canais:
São uma opção básica que atende bem à maioria dos exames de rotina (como crânio, tórax e abdômen), mas são mais lentos e têm limitações para exames mais complexos, como os cardíacos.
Modelos de 20 a 40 canais:
Conseguem fazer mais exames do que os de 16, mas ainda têm algumas limitações em estudos cardíacos detalhados e áreas que exigem mais precisão, como a neurorradiologia.
Modelos de 64 canais:
São muito versáteis e capazes de realizar a maioria dos exames, incluindo exames cardíacos e vasculares, com alta eficiência e velocidade.
Eles são muito utilizados em ambientes de alta demanda por sua rapidez e precisão.
128 a 640 canais:
São os mais avançados e usados para exames complexos e rápidos, como estudos cardíacos avançados e análises detalhadas do cérebro.
Uma das grandes vantagens desse modelo é que ele tem a melhor resolução de imagem e menor dose de radiação, mas possui um custo elevado.
3. Qualidade das imagens
A qualidade das imagens geradas pela máquina de tomógrafo é fundamental para diagnósticos precisos.
Equipamentos que utilizam tecnologias avançadas garantem imagens mais nítidas, facilitando a identificação precoce de condições médicas.
A precisão diagnóstica não apenas melhora os resultados clínicos, mas também reduz o tempo de internação dos pacientes.
4. Tecnologia e recursos adicionais
Imagem: Envato/a_medvedkov
Se a máquina de tomografia tiver esses recursos a seguir, vai trazer ainda mais qualidade para o atendimento e para a durabilidade do equipamento:
Ferramenta de redução da dose de radiação:
O Controle de Exposição Automático (AEC) ajusta automaticamente a quantidade de radiação conforme o tipo de exame e as características do paciente, garantindo sua segurança.
Já os Programas de Reconstrução Interativa (IR) otimizam o processamento das imagens, permitindo alta qualidade com doses de radiação menores.
Sistemas de resfriamento:
Para garantir o bom funcionamento do tomógrafo e evitar o superaquecimento, é essencial um sistema de resfriamento eficiente. Existem dois tipos:
- Resfriamento a ar: simples e de baixo custo, utiliza o ar ambiente para dissipar o calor. Apesar de econômico, pode ser menos eficaz em ambientes mais quentes e exige manutenção constante para evitar o acúmulo de poeira.
- Resfriamento a água: mais eficiente em locais de alta temperatura, usa água para absorver e dissipar o calor. Além de ser mais silencioso, proporciona melhor desempenho, mas requer uma infraestrutura mais complexa e manutenção regular.
5. Avalie a integração com sistemas RIS e PACS
A integração entre sistemas é uma ótima forma de melhorar o fluxo de trabalho da sua clínica.
Por isso, antes de comprar a sua máquina de tomografia, veja se ela tem compatibilidade com sistemas RIS e PACS.
Aqui na Animati, oferecemos duas soluções:
Com esse software de PACS, os médicos e pacientes podem visualizar exames de imagem a qualquer momento, garantindo decisões rápidas e eficazes, mesmo sem estar presencialmente no CDI.
É um sistema RIS. Ele faz a gestão de informações radiológicas, facilita o armazenamento de dados e a emissão de laudos.
Ele permite o agendamento online, tem um módulo de estoque e compras, traz mais de 250 modelos de relatórios e muito mais!
6. Experiência do paciente
Escolher um tomógrafo que leve em consideração o conforto e a experiência do paciente faz toda a diferença.
Equipamentos mais modernos, por exemplo, são projetados para tornar o exame mais confortável.
Além disso, comunicar claramente o que vai acontecer durante o processo também ajuda a tranquilizar os pacientes e melhora a percepção do serviço.
7. Custo-benefício
Pensar no custo-benefício é essencial ao escolher um tomógrafo. Não se limite ao preço de compra: leve em conta também os custos de manutenção e consumo de energia a longo prazo.
Um tomógrafo que atenda bem às necessidades da clínica pode resultar em grandes economias no futuro.
8. Flexibilidade e versatilidade
Investir em um tomógrafo versátil significa ampliar as possibilidades diagnósticas da sua clínica.
Escolher uma máquina de tomografia que realiza diferentes tipos de exames pode ser mais útil no dia a dia, ajudar a otimizar o uso do equipamento e garantir um bom retorno sobre o investimento.
9. Suporte pós-venda e manutenção
Escolher um fabricante que ofereça um bom suporte pós-venda é fundamental para evitar problemas futuros. Verifique a reputação da empresa quanto à disponibilidade de peças de reposição e à qualidade do suporte técnico.
Escolha a Animati para melhorar o fluxo de trabalho do seu CDI
Com os sistemas Animati PACS, netRIS e Animati Workstation, você melhora o atendimento aos pacientes de maneira inteligente e aumenta a produtividade do seu CDI. Peça uma demonstração.
Imagem de capa: Envato/Iakobchuk